mardi, mars 30, 2010

Sentimento: desculpe, foi engano.

Se possível fosse sentir sem querer ou querer sem sentir, poderia, agora, dar-me conta de que tudo não passou de um sonho: desses sonhos imaginados, não o sonho que é sonho de tão lindo. O problema é que estou na dúvida! Será que a pessoa dramática chega ao ponto de sentir sem sentir? O fato é que é bonito sentir (mesmo sem sentir). Então, acaba pegando bem, né? Todo mundo quer ter sempre um sentimentinho-seja-lá-pelo-quê. Não importa muito tentar descobrir se o dito cujo é realmente sentido por ti: o fato é que sentes (que sentes) que é tri bom sentir. Ainda que seja sem querer. Escapole (de escapulir) todos os dias uma depressãozinha por alguém, e se esse alguém está longe, então... dá mais status ainda. Passou maidimês numa convivência inesquecível com o ser? Batata! Mais pega-ratão ainda! Não é paixão nem nada. Não caia nessa. Você apenas está com síndrome de autoenganação diacrônica paixonítica baseada numa inicialmente empolgante esperança de que em todo aquele tempo esse alguém gostava tanto de ti que te demonstrava isso todos os dias e agora nunca mais.


Nunca mais. Mas isso não aconteceu, foi só engano.