vendredi, janvier 28, 2011

Ahora quien se va soy yo

O verão é bonito. Esconde, por trás de um sol impiedoso, a beleza e o fervor de uma época em que toda hora é hora e todo dia é dia pra tudo. Muita coisa acontece em um inocente verão: novas ideias, novos momentos, novas pessoas... que vêm e vão, deixando sempre um todo delas, levando sabe-se lá o que de nós! E por que querer saber? Por que esse desejo de uma cruel (in)certeza que em nada modificará o que passou? Para que seja possível imaginar o outro lado, deve-se viver esse outro lado.
Así que ahora quien se va soy yo.

jeudi, janvier 20, 2011

Variação ou Mudança?

Assim como uma mudança linguística, a mudança no ser humano costuma também ser lenta, gradual, contínua e regular. Lenta, porque, assim como na língua duas formas diferentes de se dizer a mesma coisa coexistem durante certo tempo - para, apenas depois desse estágio, uma delas ser eleita pelo falante como a mais apropriada e, portanto, representar um caso de mudança -, na vida real também passamos por essas etapas, que duram algum tempo. Gradual, justamente pelas etapas em si: o tempo é constituído por estágios que mostram uma progressão, ou seja, que a mudança acontece aos poucos. Contínua, porque, ao iniciar um processo de mudança, a tendência é que ele não regrida ou pare no meio,  mas que siga em frente, já que não se trata de variação estável, mas de mudança em progresso. E, finalmente, regular, porque, ao mudar-se alguns aspectos em determinados momentos, essa mudança também se aplicará a outros momentos, seguindo certa regularidade característica de uma mudança.

Me parece que essa teoria toda se aplica também às pessoas. Elas também mudam. As do passado e as do presente. Além disso, deixa clara a distinção entre oscilação de personalidade e mudança efetiva, mas não definitiva... Ainda que algo ou alguém seja de determinada forma por certo tempo, uma certeza existe: todo cambia