Cada um tem a sua. Uns pagam fortunas por semana para conversar com alguém que talvez precise mais ainda de alguém para conversar do que o próprio cliente em questão. Outros, não tendo e$$a opção, fazem artesanato para vender na rua. Existem, porém, muitos casos mais complexos. A pergunta é: quem se entende completamente? Quem sabe de seus gostos, de suas aspirações e, para completar o clichê, de seus medos? Suspeitamos, no máximo. E se por acaso chegamos perto da compreensão, logo já muda tudo. Tem algo estranho que nos foge à razão, e muitas vezes é tão inconsciente, que não passa de uma possível pulga atrás da orelha. Ou parece não passar, e é justamente isso o intrigante! Como descobrir, como decidir se certas atitudes devem ou não ser tomadas? Escrevo de forma genérica que é para tratar de um tema bem genérico, mesmo. Antes fosse genético; assim, a culpa não seria minha, digo, nossa.
Ou todo mundo tem problemas sérios, ou ninguém tem nenhum. É tudo tão relativo quanto a fidelidade de Capitu, com o perdão de mais um chavão. Não tentemos entender, portanto, algo que não se explica em consulta alguma, fazendo regressão ou não. Deixa o espírito, ele não está tão mal assim. É só na hora que parece. Aos trancos, todo mundo se cura. Uma boa conversa, é claro, não atrapalha em nada. Disso sim, devemos abusar. É de graça. Trauma de verdade, para mim, seria a conta de um psiquiatra, no final do mês.
Ou todo mundo tem problemas sérios, ou ninguém tem nenhum. É tudo tão relativo quanto a fidelidade de Capitu, com o perdão de mais um chavão. Não tentemos entender, portanto, algo que não se explica em consulta alguma, fazendo regressão ou não. Deixa o espírito, ele não está tão mal assim. É só na hora que parece. Aos trancos, todo mundo se cura. Uma boa conversa, é claro, não atrapalha em nada. Disso sim, devemos abusar. É de graça. Trauma de verdade, para mim, seria a conta de um psiquiatra, no final do mês.