Na minha janela,
está preso um zangão
Mas preso por fora,
querendo atenção.
Te peço que sumas
Não tenho o que queres
É inútil que insistas
Tua casa te espera.
A luz amarela
é nova no teto
No entanto, não quero
inseto aqui dentro.
Não adianta zumbires
com o teu galanteio
que alguém eu te lembro,
que tenho o teu mel.
Não tenho essas asas
ou listras no corpo
Mas levo, confesso