Aurélio, Aurélio meu
o que será do "céu" sem o acento seu?
O que será dos poemas que vierem a exaltá-lo?
Terá, ele, o mesmo encanto de outrora?
Quando o poeta, taciturno, perdia-se em suas estrelas
A formar um abecedário de nuvens
Que fim levará o humilde tracinho,
que sempre equilibrou o meu céu?
Céu sonoro, céu tão doce...
tão eloquente, ó céu que dribla
qualquer obstáculo da língua!
É bem verdade: o céu precisa mudar
talvez ele tenha cansado de ser tão "ele mesmo"
Um céu, povo, também pode se rebelar!
E ele há de fazer a revolução
antes que o povo a faça.
* em 14/10/07
o que será do "céu" sem o acento seu?
O que será dos poemas que vierem a exaltá-lo?
Terá, ele, o mesmo encanto de outrora?
Quando o poeta, taciturno, perdia-se em suas estrelas
A formar um abecedário de nuvens
Que fim levará o humilde tracinho,
que sempre equilibrou o meu céu?
Céu sonoro, céu tão doce...
tão eloquente, ó céu que dribla
qualquer obstáculo da língua!
É bem verdade: o céu precisa mudar
talvez ele tenha cansado de ser tão "ele mesmo"
Um céu, povo, também pode se rebelar!
E ele há de fazer a revolução
antes que o povo a faça.
* em 14/10/07
2 commentaires:
Eu também gosto do CEL.
=)
...o céu, melissa, é o pão quotidiano do olhar...
Bem-Haja, pela sua poesia...gostei, sinceramente...é musical...na boa tradição, francesa...e desculpe esta intromissão, aqui de Portugal...tenho enviado email...que coligi no google, ao acaso, para, no dia em que naSCERAM POETAS, COMEMORAR, E CONTRIBUIR PARA NÃO SEREM ESQUECIDOS.
OBRIGADO...E ATÉ Á ETERNIDADE.
chat noir avec...
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